Rede de Mosteiros a Norte

Conhecer os nossos monumentos é viajar pela história

 
 

Mosteiro de São Salvador de Grijó

O primitivo Mosteiro de Grijó foi fundado em 922

 
 

Mosteiro de Santa Maria de Arouca

O Mosteiro de Arouca alberga um magnífico Museu de Arte Sacra

 
 

Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro

Uma das mais antigas instituições monacais do território português

 
 

Mosteiro de Santo André de Rendufe

Uma das principais casas beneditinas entre os séculos XII-XIV

 
 

Mosteiro de São Martinho de Tibães

Casa-mãe da Congregação de São Bento dos Reinos de Portugal

 
 

Mosteiro de São Salvador de Vilar de Frades

Fundado em 566 pelo bispo S. Martinho de Dume

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Ficção sonora

O Ciclo «Paisagens Monásticas», ficção sonora dividida em quatro partes, resulta de uma encomenda à ESMAE – Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo, assente na ideia de paisagem monástica e dos seus espaços. Para enriquecer o pensamento criativo foram acopladas a esse lugar imaginário quatro articuladores de sentido – silêncio, tempo, voz e água – que desencadearam o processo de criação a partir da sua própria língua composicional.

“Psalm 84”

Eugénio Amorim (Psalm 84) ficou vinculado ao articulador silêncio enquanto caminho do encontro para, parafraseando Ruy Belo, aqueles que procuram nos sons um recorte para o silêncio que teima a existir no real, apesar das ameaças.

“Revelations”

A Dimitris Andrikopoulos (Revelations) coube o articulador tempo, por forma a torná-lo matéria da história e a ensaiar a possibilidade de reinscrever a música na agenda da memória humana, tomando as paisagens monásticas como referência.

“Aqua”

A Telmo Marques (Aqua) coube expor a força ontológica de um lugar ficcionado que conquistou, na fronteira da linguagem musical, a fluidez suficiente para requisitar e tornar indispensável, em nós, o carácter flexível, poroso e metafórico de uma paisagem monástica.

"Händel with care”

A Rui Penha (Haendel with care) foi proposto dar voz à voz enquanto instrumento de diálogo, enquanto ponto de partida para a elegância luminosa das palavras-sons que comunicam e que põem em comum, e no mesmo lugar, a força da sua própria enigmaticidade.