Os Mosteiros de Arouca, Grijó, Rendufe, Tibães, Pombeiro e Vilar de Frades constituem um importante legado da arquitetura religiosa monástica a norte de Portugal. Estão classificados como Monumentos Nacionais ou Imóveis de Interesse Público, sendo, por isso, prioritária a sua preservação, valorização e divulgação. Simultaneamente, assumem, pela sua dimensão e valor patrimonial, uma forte presença no território, e constituem pólos dinamizadores de atratividade na paisagem rural e urbana onde se inserem, pela proximidade com os respetivos centros urbanos de Arouca, Vila Nova de Gaia, Amares, Braga, Felgueiras e Barcelos.
Os Mosteiros a Norte
As intervenções de conservação e restauro, desenvolvidas no âmbito das Operações Norte-04-2114-FEDER-000026-Mosteiros a Norte e Norte-04-2114-FEDER-000189-Mosteiros a Norte: Mosteiro de Arouca, visam dar continuidade às ações de recuperação e valorização já realizadas no âmbito de candidaturas anteriores aos fundos comunitários para os Mosteiros de Arouca, Grijó, Rendufe, Tibães, Pombeiro e Vilar de Frades.
Todos estes conjuntos monásticos são propriedade do Estado e afetos à Direção Regional de Cultura do Norte e foram alvo de escavações arqueológicas, diagnósticos, estudos, projetos, ações de construção civil e de conservação e restauro articuladas com operações de melhoria das acessibilidades, das condições de visita, da instalação de espaços de acolhimento dos visitantes acompanhadas por iniciativas culturais de promoção e divulgação dos espaços monásticos.
Pretende-se com a implementação desta rede de MOSTEIROS A NORTE dar continuidade às intervenções de consolidação do edificado, melhorando e criando espaços de receção/acolhimento, conjugadas com o reforço de iniciativas culturais e artísticas (criação da composição/paisagem monástica e ciclo de interpretação itinerante nos mosteiros) e de divulgação dos espaços monásticos como pólos de atração no território e consequente aumento do número de visitantes e abertura a novos públicos.
É objetivo privilegiar a fruição e usufruto do património cultural com uma rede temática de grande valor patrimonial resultante do aprofundamento da interpretação dos percursos de visita, através dos registos fotográficos e em vídeo das intervenções realizadas, da criação de suportes multimédia e produção de desdobráveis como elementos fundamentais para acompanharem os visitantes deste itinerário cultural. Ao visitante é dada a oportunidade de ultrapassar a fruição contemplativa desta rede patrimonial numa experiência mais ativa, interpretativa e vivencial.